Amatra VI empossa novo presidente

Assessoria de Imprensa da Amatra VI
Ao reforçar a importância dos movimentos associativos como forma de fortalecimento da democracia, o novo presidente da Amatra VI (Associação dos Magistrados do Trabalho de Pernambuco), André Machado, se comprometeu em priorizar a luta dos direitos humanos e pela emancipação social, além da defesa das prerrogativas dos magistrados, contando com apoio dos colegas juízes trabalhistas. “Não é fácil conduzir uma entidade associativa, mas não estarei sozinho nessa luta”, afirmou Machado.

A solenidade de posse da nova diretoria da Amatra VI, na noite da quinta-feirta (4.10), em Rose Beltrão Recepções, no Recife, foi prestigiada por representantes de várias entidades ligadas à Justiça do Trabalho. O presidente do TRT6 (Tribunal Regional do Trabalho de Pernambuco), Andre Genn, lembrou a trajetória de André Machado como magistrado trabalhista e garantiu trabalhar em parceria em benefício de melhorias para o Judiciário, como a identificação de um novo local para o fórum trabalhista do Recife. “Estamos firmes no propósito de alcançarmos resultados positivos também para os juízes”, afirmou.

Para o presidente da Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho), Renato Santana, a mensagem deixada aos colegas recém-empossados foi de otimismo e luta. “O trabalho associativista é árduo, exigindo muita dedicação, mas é extremamente recompensador”, destacou, agradecendo o engajamento dos magistrados pernambucanos para o fortalecimento da democracia.

Ritual 
Ao transmitir a presidência da Amatra, a juíza Luciana Conforti, que esteve à frente da entidade entre 2010 e 2012, cumpriu o ritual repetido por seus antecessores, e fez a entrega do aparelho celular corporativo ao novo dirigente da Associação, André Machado, e inovou a entregar também um tablet. Conforti agradeceu a confiança dos colegas e lembrou que, no decorrer do biênio ocorreram importantes conquistas para os associados – como a autorização para concessão de internet móvel, aumento das diárias – e também a participação em campanhas de valorização da magistratura, mas alertou para novos desafios, como a alteração da resolução 63 do CNJT, que possibilitou a não designação de juízes substitutos em varas com movimentação acima de mil processos. “Precisamos estar vigilantes para não permitirmos retrocessos para a magistratura”, completou. 

Democratização 
Em seu primeiro discurso como presidente da Amatra VI, o juiz André Machado reforçou a defesa da democratização no Judiciário e ressaltou a importância do papel que é realizado nas últimas décadas pela Associação dos Magistrados do Trabalho, nas palavras dele, “a interface entre o poder judiciário e a sociedade civil organizada”. Machado destacou durante a posse a importante luta que terá pela frente em busca de uma nova sede para a Amatra VI, mas ressaltou que a democratização do judiciário é o eixo central da nova administração que se inicia agora e vai até 2014. 

Para o juiz André Machado, é preciso trabalhar pela distribuição equânime do trabalho entre os juízes, com um processo de democracia interna. O novo presidente afirmou que faz parte das metas da nova gestão, a reivindicação de eleições dos dirigentes dos tribunais pelos próprios pares. O principal desejo da nova diretoria é, nas palavras do presidente da Amatra VI, “abrir uma discussão sobre o acesso ao judiciário, que precisa deixar de ser isolado do verdadeiro ‘olimpo’ onde sempre se encontrou”, destacou.