O risco de extinção da Justiça do Trabalho mobilizou representantes de diversas entidades, no Recife, em ato em prol da JT na manhã desta segunda-feira (21.01.2018). A tônica do movimento foi única: alertar para os prejuízos causados, caso venha prosperar a proposta.
O ato foi realizado no Fórum Trabalhista da Imbiribeira e lotou a área externa do prédio, com a presença de magistrados, procuradores, advogados, servidores, e representantes da sociedade civil.
“Precisamos difundir os efeitos que uma proposta como essa trará a todos os brasileiros, pois a Justiça do Trabalho é uma Justiça Social, que atende a todos. Somente em 2018, mais de 4,6 milhões de ações julgadas em âmbito trabalhista, com índice de conciliação superior a 25%”, afirmou a presidente da Amatra VI, Laura Botelho, ressaltando o compromisso de todas as entidades que participaram, em lutar em defesa da preservação e independência da JT.
Além da Associação, se posicionaram representantes da OAB, AATP, ANPT, Sintrajuf. Durante o ato foi entregue a Carta Aberta em Defesa da Justiça do Trabalho, subscrita pela entidades, na qual é destacado que “ Justiça do Trabalho, com a sua indiscutível vocação conciliatória, tem sido um vetor de construção de entendimento entre empregadores e empregados, fomentando acordos assimiláveis por ambos, que revertem recursos aos cofres públicos e reestabelecem a paz social”.
No próximo dia 5 está marcado um ato nacional, em Brasília, com a coordenação da Anamatra, também para alertar sobre a possibilidade de extinção da Justiça do Trabalho.
Confira a íntegra da Carta Aberta aqui