O enfoque veio a partir de assuntos discutidos no TJC como o assédio, o trabalho infantil e o desrespeito aos direitos humanos. Com uma poesia de sua autoria, o estudante Juan da Silva Dias, de 19 anos, entusiasmou a plateia e arrancou aplausos coletivos alertando sobre a violência e o preconceito racial. A ideia nasceu após a morte de um colega.
“Acho muito importante essa ação na escola, quando a gente pode parar para refletir sobre a vida nas comunidades carentes, onde somos desrespeitados. É uma forma de alertar a sociedade para nossa existência”, afirma.
A questão abordada por Juan foi amplamente debatida pelos participantes, que assinalaram a necessidade dos alunos se empenharam nos estudos, como forma de crescimento pessoal e social. “Vivemos aqui momentos especiais e emocionantes, compartilhamos com vocês experiências e saímos daqui mais convencidos de que é preciso acreditar na educação”, afirmou a juíza Laura Botelho, presidente da Amatra VI.
A coordenadora do TJC, Carmen Richlin, elogiou o engajamento da escola, que mobilizou todos os alunos para os conteúdos propostos pelos TJC. “Foi um esforço que valeu a pena, pois toda a escola ganhou”, complementou a gestora da unidade de ensino, Fátima Tavares.
Esta etapa do TJC contou, ainda, com a presença dos magistrados Ivan Valença, Carmen Vieira, Roberto de Freire, José Soares, Patrícia Trajano; o juiz Abner Apolinário, a advogada Isabela Lins, da Comissão de Direito do Trabalho da OAB; e a médica do trabalho Jandira Dantas. A equipe da Secretaria de Educação/GRE Norte foi representa pela professora Waldilma Batista .
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