Com um histórico de liderança no julgamento e conciliações de processos no país – em 2018, 25% dos casos foram solucionados por acordo; e mais de 4,6 milhões de ações julgadas – a Justiça do Trabalho está sob ameaça de extinção. No Recife, um ato irá alertar sobre os riscos do desaparecimento da JT. Será na segunda-feira (21.01), às 8h30, no fórum trabalhista, no bairro da Imbiribeira.
Diversas entidades ligadas ao setor Judiciário já confirmaram participação, com um compromisso assumido pelos juízes: não haverá suspensão das audiências agendadas, e ficam assegurados todos os serviços programados para o dia.
“Nosso objetivo é alertar a sociedade para os riscos que todos correm com a extinção da Justiça do Trabalho. Estamos falando de garantias importantes que asseguram a paz social e o equilíbrio entre o capital e o trabalho. Tal objetivo interessa aos trabalhadores e às empresas, evitando, inclusive, a concorrência desleal”, explicou a presidente da Associação dos Magistrados do Trabalho (Amatra VI), Laura Botelho.
Os detalhes da mobilização foram definidos nesta terça-feira (15.01), em reunião na sede da Amatra, com a presença da presidente da Associação, Laura Botelho, de Felipe Santos, Manoel Gerson Sousa e Max Wallace Andrade ( Sintrajuf), Cláudio Siqueira, da Assojaf (Oficiais de Justiça), Marina de Acioli Roma, da CDT-OAB/PE, Marcondes Oliveira, da AATP, Silvia Márcia Nogueira, Leonardo Camello, ambos da da AATP e Conselheiros Estaduais da OAB/PE e José Paulo da Silva, da ASTRA6. Também aderiu ao movimento, a ANPT.