Para combater diretamente as desigualdades raciais, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lançou no ano passado o Pacto Nacional do Judiciário pela Equidade Racial. Em Pernambuco, a Justiça do Trabalho aderiu à iniciativa, tendo a Amatra VI entre seus parceiros na busca do desenvolvimento de medidas afirmativas, compensatórias e reparatórias, para eliminação do racismo estrutural no âmbito do Poder Judiciário.
Nesse sentido, foi instituído um Grupo de Trabalho em Estudos de Gênero, Raça, Diversidade e Equidade, composto por magistradas, magistrados, servidoras e servidores da instituição. A Amatra VI é representada pela Diretora de Direitos Humanos e Cidadania, Ana Cristina da Silva.
O Pacto Nacional busca fortalecer uma cultura pela equidade racial no Judiciário. “A partir de um agir consciente, intencional e responsável, visando à desarticulação do racismo estrutural por meio da adoção de medidas específicas e concretas, de caráter temporário, que assegurem a representação e o desenvolvimento de grupos raciais historicamente privados de condições de igualdade de oportunidades”, destaca a juíza Ana Cristina.
Uma das primeiras ações na JT da 6ª Região foi uma ação formativa, no dia 09.06, sob coordenação de Ana Cristina e pela juíza Renata Nóbrega, integrante da Comissão de Gênero e Diversidade da Amatra VI. “Precisamos transformar a sociedade e o Judiciário deve se integrar nesse desfio, combatendo e prevenindo o racismo de forma rigorosa e exemplar”, ressaltou Ana Cristina.