Na abertura da roda de conversa com os alunos, Leylandson Luiz e Udércio Rocha encantaram os participantes, ao executarem canções populares e eruditas, como Asa Branca (de Luiz Gonzaga), ao som do violão e do cajon.
Na dinâmica das apresentações, o gestor da unidade, Erick Rangel, falou sobre as atividades desenvolvidas na escola, junto aos mais de 500 alunos, com turmas do 6º ao 9º ano. Em 2019, mais de 160 deles participam do TJC.
A coordenadora do TJC em Pernambuco, a juíza Carmen Richlin, enfatizou a importância da iniciativa, que em 14 anos contabilizou mais de 100 mil estudantes beneficiados em todo o estado. E destacou o compromisso dos magistrados na formação cidadã dos jovens.
Participaram da roda de conversa, as juízas do trabalho Patrícia Trajano e Carmen Vieira, que compartilharam suas trajetórias pessoais, ambas com histórico de estudantes da rede pública. A procuradora do trabalho Elizabete Veiga (MPT6), levou uma cartilha com orientações sobre estágio, assédio, entre outros temas, E o juiz de Direito Abner Apolinário reforçou questões ética e morais para o trabalhador e o cidadão.
Também presentes, o advogado Vítor Hugo, representando a Associação dos Advogado Trabalhistas (AATP) e a educadora Cátia Monteiro (GRE Norte).
Dúvidas – Com o desafio de prepararem trabalhos para a culminância do TJC, em outubro, os estudantes falaram sobre os projetos que vem elaborando em sala de aula, com base na cartilha produzida pela Anamatra sobre direitos e deveres do trabalho. Porém, nas seis escolas que recebem o programa este ano, o assunto é integrado a um tema transverso: o combate à violência.
Na roda de diálogos entre os juízes e os jovens alunos, um dos assuntos de destaque foi o trabalho infantil, como denunciar, atuação do menor aprendiz, e formas de ajudar pais em casa, sem infringir a lei.
