Inclusão da pessoa com deficiência é tema de trabalho vencedor no TJC

Assessoria de Imprensa da Amatra VI

As escolas estaduais São Miguel, Dom Carlos Coelho e Coronel Othon foram as vencedoras da Culminância do Programa Trabalho, Justiça e Cidadania deste ano. Cada uma foi premiada em uma categoria: teatro, texto escrito e vídeo, respectivamente. A apresentação dos estudantes, além de alunos das outras três escolas participantes, foi realizada na sexta-feira (21/10), durante o encerramento do programa, realizado pela Amatra VI. As escolas campeãs vão participar da etapa nacional do TJC, em Brasília, realizada pela Anamatra.


Entre as temáticas trabalhadas pelos estudantes, o destaque foi para a inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho, argumento dos alunos da Escola Dom Carlos Coelho. Segundo a professora Danielle Nascimento, que coordenou a apresentação dos jovens, a abordagem foi escolhida a partir do cotidiano dos estudantes. “Temos estudantes portadores de deficiência, e é importante reforçar que isso não impede a inclusão deles”, afirmou.


Jenyffer Fernandes, aluna da escola, é portadora de deficiência e afirmou estar honrada com a apresentação. “É importante mostrar que nós somos normais, também merecebemos respeito e inclusão. Nunca sofri bullying, mas depois do TJC me senti ainda mais acolhida na escola”, comentou. O também estudante Sérgio Silva disse ainda que muitos alunos aprenderam novidades com o projeto. “Todos temos direitos, inclusive no trabalho. Todos somos capazes”, comentou.


O encerramento teve ainda entrega de certificados para todas as escolas participantes e discursos. O juiz Adelmy Acioli, presidente da Amatra VI, ressaltou a importância do projeto e, realizou homenagem especial para a coordenadora do TJC em Pernambuco, Carmem Richlin, que deixa a coordenação neste ano. Os juízes Márcia de Windsor e Rafael Val Nogueira, que passarão a coordenar o programa, também participaram da homenagem.


“O Programa não seria o que é hoje -- uma referência internacional, reconhecido pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e aplicado de forma pioneira em Pernambuco -- se não fosse o trabalho da colega Carmem Richlin”, afirmou o presidente. “No contato com o vigor de jovens e adolescentes ávidos de conhecimento, aprendi o que não poderia aprender nos bancos de nenhuma instituição de ensino, nem no desempenho de minhas atividades profissionais como magistrada. Em primeiro lugar, meu agradecimento é para os estudantes”, destacou Richlin.


Estiveram presentes ao encerramento o promotor de Justiça André Felipe Menezes; a procuradora regional do trabalho Elizabeth Veiga; a presidente em exercício do TRT6, desembargadora Virgínia Malta Canavarro; o juiz Abner Apolinário, do TJPE e o corregedor Ivan Valença Alves; além do juiz Rafael Val Nogueira e as juízas Márcia de Windsor, Patrícia Trajano e Adriana Oliveira, os advogados Sílvia Nogueira e Hugo Victor, e a médica do trabalho Jandira Dantas.


Também participaram do evento a gerente jurídica da Secretaria de Educação, Gisele Custódia e diversos representantes da Gerência Regional Norte, como Neuza Maria Mendonça; Kátia Monteiro e Waldilma Santana, além de coordenadores, professores e gestores de escolas.


Foto: Paula Barreto/TRT6