Democratização da JT de Pernambuco é um pleito de todos os brasileiros

Amatra VI | Crédito da imagem: JB Produções

O aperfeiçoamento da democracia envolve a sua ampliação em
todas as instâncias de poder. Em sendo assim, a sociedade brasileira exige,
atualmente, que o Judiciário caminhe para a democratização de suas relações,
possibilitando o voto direto para escolha dos dirigentes dos tribunais. Essa é a análise do juiz do trabalho Rodrigo
Trindade, apresentada na palestra de abertura do XIV Encontro Regional de
Magistrados do Trabalho da 6ª Região, na noite desta quarta-feira (27.05).


O evento reúne juízes de Pernambuco, na cidade do Cabo de
Santo Agostinho, para discutir o tema “Democratização do Judiciário: uma tarefa
inadiável” e segue até sábado (30.05). Este assunto foi identificado a partir
do movimento nacional da magistratura para avançar no processo de eleições
diretas no Judiciário.


Trindade, também vice-presidente da Amatra IV, acompanhou a trajetória pioneira da Justiça do Trabalho
do Rio Grande do Sul, com a implantação, há dois anos, de consulta para escolha
de presidente e vice, a partir do voto direto dos juízes. “O Brasil tem um
processo democrático tecnicamente eficiente, transparente, célere e reconhecido
mundialmente pela atuação do Judiciário. Mas, os juízes não conseguem votar na
sua própria administração. Isso é inaceitável”, reforma o magistrado.


Para ele, é preciso mobilizar para avançar na democratização,
com ganhos para toda a sociedade. “As associações devem estar atentas à sua
realidade, mas posso assegurar que o pleito da democratização da Sexta Região é
um pleito de todos os brasileiros”, concluiu.



O encontro foi aberto pelo presidente da Amatra VI, André
Machado, que lembrou a importância do evento para o aperfeiçoamento profissional
e comunhão dos magistrados.

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