Encontro reúne magistrados de Pernambuco e America Latina

Assessoria de Imprensa da Amatra VI





Aprofundar a reflexão da magistratura sobre a importância do direito internacional do trabalho no Brasil e na América Latina. Este é o principal desafio dos participantes do 23º Encontro Regional da Amatra 6  do 5º  Congresso da Associação Latino-Americano de Juízes do Trabalho. Na cerimônia de abertura, na noite desta quarta-feira (19.03), foi reafirmada a importância do Judiciário no combate às diversas formas de exploração.


“Precisamos caminhar na direção de uma sociedade mais justa e igualitária”, destacou o presidente da Amatra, André Machado, enaltecendo a contribuição da magistratura nesse processo. Ele dedicou o evento ao desembargador José Guedes Gondim Filho, falecido em fevereiro, por sua exemplar atuação na Justiça do Trabalho de Pernambuco.


Para o presidente da Associação Latino-Americano de Juízes do Trabalho, Roberto Pompa, é preciso fica atento ao incremento da precarização do emprego e é fundamental um olhar atento a tal questão sob a perspectiva dos direitos humanos.


Essa análise foi reforçada pelo presidente da Anamatra, Paulo Schmidt, ao lembrar a comemoração dos 70 anos da CLT e dos 25 anos da Constituição Federal como referências históricas do país. “Mas temos outro grande desafio para a democratização do Judiciário: queremos votar para a presidência dos tribunais, queremos participar da administração do Judiciário”, completou.


O desembargador Ivanildo Andrade, destacou a importância do encontro regional para a melhoria dos serviços prestados à sociedade e se colocou à disposição dos juízes para um bate-papo, no sábado à tarde, sobre as dificuldades enfrentadas no cotidiano.  Também prestigiaram a cerimônia de abertura, representantes de entidades como OAB, AMB, Amepe, AATP, ABrat e MPT.









CENÁRIO - Na cerimônia de ontem à noite, o cientista político Emir Sader fez uma avaliação crítica dos recentes avanços sociais na América Latina, mas alertou para a necessidade da quebra da hegemonia do capital financeiro, do monopólio do agronegócio e do financiamento das campanhas políticas. Para ele são desafios comuns nesses países, que exigem a mobilização de toda a sociedade.

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